Umas são moças e belas, outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos, outras, pelos arvoredos, outras, à beira do mar...
Algumas em fonte fria escondem-se, enquanto é dia, saem só ao escurecer...
Outras, debaixo da terra, nas grutas verdes da serra, é que se vão esconder...
O vestir...são tais riquezas,que rainhas, nem princesas nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadassão sabidas, celebradas por toda a gente que as viu...
Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo roda, ocupadas em dobrar suas meadas
De oiro e de prata, ao luar.
Poema de Antero de Quental
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