30 de abril de 2010

Pai, como escreve 'A-fro-di-te' ?


Não sei bem como foi, mas sempre registro esse pequeno tipo de coisa. Foi bem antes de dormir e naqueles flashs que você tem antes de realmente deitar e começar a senhora, uma cena desse tipo me apareceu justmante com esta fala: 'pai, como se escreve A-fro-di-te ?'.

Não houve tempo pra que eu respondesse mas isso foi um fato que me valeu várias e várias horas de reflexão e propriamente não dormi até resolver esse caso. Não que eu não soubesse como escrever Afrdite, mas pelo fato em si. Há muito tempo o desejo de ser pai me persegue e tenho investigado e experienciado (com os filhos dos outro) aquilo que venho desenvolvendo sobre o nome de 'paternidade'.

Mas a questão aqui não é a minha visão das coisas, mas sim o que realmente importa: a forma verdadeiramente mágica com que as crianças se relacionam com o mundo e como elas fazem parte disso. Lembro que quando eu era criança eu costumava enfiar os pés na areia perto das árvores, e perdia minha identidade, pois naquele momento árvore e eu éramos a mesma coisa. Não havia mais árvore, tampouco  de mim restava alguma coisa: éramos o híbrido.

Reconheço que ser pai/mai é algo que , por mais que desejemos, ultrapassa a noção que fazemos dos fatos. Prazeres, necessidades e obrigações são aniquiladas a favor de uma vida que realmente faz sentido, e por certos momentos, como nas minhas experiências com as plantas, ambos perdem a identidade.

Não sei o que é ser pai, mas espero que seja algo semelhante às minhas experiências com árvores. Árvores dinâmicas, crescendo lado a lado em 'CO-operação'.

2 comentários:

Nine disse...

Com certeza os filhos nos fazem amadurecer, mudar, ficar mais conectados com o mundo que nos cerca e sermos menos egoístas! Espero que vc realize seu desejo de ser pai! Abraços!

Anônimo disse...

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